Fase da Obra: Cobertura – Tudo o que Você Precisa Saber
Você tem se preocupado com o teto da sua construção?
Garantir que essa fase da obra seja executada corretamente é essencial para preservar a integridade do projeto e evitar problemas futuros, como infiltrações e danos estruturais.
Além da proteção, a fase cobertura indica que a construção está progredindo de forma satisfatória, permitindo que as etapas internas sejam iniciadas. A cobertura também protege a obra em andamento, assim como contribui para o planejamento e o cronograma geral da construção, possibilitando que outros trabalhos sejam realizados com segurança.
A seguir, vamos conhecer todas as informações sobre a fase cobertura, desde os tipos de materiais mais adequados até as melhores práticas para garantir uma instalação eficaz.
Com essas informações que separamos, você estará mais preparado para lidar com essa fase da obra, assegurando que sua construção esteja bem protegida e avançando conforme o planejado.
Tipos de Cobertura
Telhado de telha cerâmica
Vantagens
Estética: confere um visual tradicional e atrativo à construção.
Resistência: durável e capaz de suportar condições climáticas adversas.
Desvantagens
Peso: é mais pesado, exigindo uma estrutura mais robusta.
Custo: geralmente mais caro em comparação com outras opções.
Telhado de telha metálica
Vantagens
Leveza: reduz a carga sobre a estrutura, facilitando a instalação.
Resistência: alta durabilidade e resistência a intempéries.
Desvantagens
Barulho: pode gerar ruídos incômodos durante chuvas.
Necessidade de isolamento: requer isolamento térmico para conforto.
Telhado de telha de fibrocimento
Imagem: Total Construção
Vantagens
Custo: mais acessível em comparação com outras telhas.
Resistência à corrosão: adequado para áreas com alta umidade.
Desvantagens
Isolamento: oferece isolamento térmico e acústico insuficiente.
Telhados verdes
Vantagens:
Conforto térmico: contribui para a regulação da temperatura interna.
Drenagem natural: ajuda na gestão da água da chuva.
Considerações
Manutenção: requer cuidados regulares com a vegetação.
Custo: investimento inicial pode ser mais elevado.
Coberturas Planas
São telhados com uma inclinação mínima, frequentemente utilizados em áreas urbanas. São comuns em edifícios comerciais e residenciais modernos.
Imagem: Arch Daily
Cuidados:
Impermeabilização: fundamental para evitar infiltrações.
Drenagem: é essencial garantir um sistema de drenagem eficaz para evitar o acúmulo de água.
Estrutura da cobertura
Madeiramento
O madeiramento é tradicionalmente utilizado para sustentar telhados em edificações residenciais e comerciais. Ele oferece uma estrutura robusta e flexível, dependendo do tipo de madeira escolhida. Os principais tipos de madeira usados são:
- Pinu: mais leve e econômica, porém menos resistente e durável em comparação com outras madeiras. Requer tratamento adequado para proteção contra pragas e umidade.
- Eucalipto: resistente e de crescimento rápido, é bastante utilizado em construções. Sua durabilidade depende muito de um tratamento correto (autoclavagem) para resistir a intempéries e pragas.
- Cumaru: madeira densa e altamente resistente, sendo uma das mais duráveis. É indicada para telhados que exigem uma estrutura de longa vida útil, especialmente em regiões com alta umidade ou exposição ao sol intenso.
Estruturas metálicas
As estruturas metálicas têm ganhado popularidade em coberturas por diversas razões:
Vantagens
Durabilidade: o aço ou alumínio, quando tratados contra corrosão, oferecem grande resistência a intempéries.
Leveza: as estruturas metálicas podem ser mais leves que as de madeira, o que reduz a carga sobre as fundações.
Manutenção reduzida: comparado à madeira, o metal não necessita de tratamentos frequentes contra pragas.
Versatilidade: permite grandes vãos livres sem o uso de colunas intermediárias, ideal para galpões e construções de grande porte.
Indicações:
Indicado para obras industriais e comerciais de grande porte, mas também pode ser usado em residências.
Preferível em regiões com alta umidade, pois o risco de corrosão pode ser minimizado com tratamentos adequados.
Isolantes térmicos e acústicos:
Um bom isolamento é crucial para garantir conforto térmico e acústico em edificações, especialmente em regiões com grandes variações de temperatura ou com muito ruído externo.
Materiais comuns para isolamento
Lã de Vidro: excelente isolante térmico e acústico, é um dos materiais mais comuns em coberturas. Também é resistente ao fogo, o que aumenta a segurança da edificação.
Isopor (EPS): muito utilizado em construções leves, oferece bom isolamento térmico e é de fácil manuseio. No entanto, sua performance acústica é inferior à de outros materiais.
Manta Térmica: feita de alumínio e outros compostos, reflete o calor, mantendo a temperatura interna da construção mais estável. Também pode contribuir para a redução de ruídos.
Importância do isolamento adequado
- Em regiões com grande variação climática, o isolamento térmico evita a perda de calor no inverno e mantém a temperatura agradável no verão.
- O isolamento acústico é essencial em áreas urbanas ou industriais, melhorando o conforto interno ao reduzir ruídos externos.
Impermeabilização
Garantir a impermeabilização da cobertura é fundamental para evitar infiltrações que podem comprometer a estrutura e o conforto da edificação.
Materiais e técnicas para impermeabilização
Mantas asfálticas: amplamente utilizadas em telhados planos ou com baixa inclinação, as mantas asfálticas criam uma barreira eficaz contra a água.
Manta líquida: aplicada diretamente sobre a superfície do telhado, cria uma camada impermeável. Ideal para áreas de difícil acesso.
Membranas de PVC ou EPDM: duráveis e flexíveis, essas membranas são usadas principalmente em grandes áreas e coberturas planas.
Importância da impermeabilização
A falha na impermeabilização pode levar a infiltrações, comprometendo a estrutura do telhado e causando danos a longo prazo.
É crucial para garantir a longevidade do sistema de cobertura e a preservação de materiais internos, especialmente em regiões com alta precipitação.
O planejamento adequado da estrutura da cobertura — considerando materiais para o madeiramento, o uso de estruturas metálicas, isolamento e impermeabilização — é essencial para a durabilidade e eficiência energética da edificação.
Etapas de execução da cobertura
A execução de uma cobertura envolve uma série de etapas que garantem a eficiência, durabilidade e estética do telhado. Confira detalhadamente cada uma dessas etapas, desde o projeto até os acabamentos finais.
1) Projeto e planejamento
O projeto de cobertura é uma etapa crucial, pois impacta diretamente na funcionalidade, estética e durabilidade da construção. Um planejamento adequado evita problemas futuros e aumenta a eficiência térmica e de drenagem da edificação.
Importância de um bom projeto
Estética e funcionalidade: o tipo de cobertura escolhido (telhas cerâmicas, metálicas, laje, etc.) influencia a aparência externa do edifício. Além disso, um bom projeto assegura que o telhado tenha uma boa resistência a intempéries e que cumpra sua função de proteção.
Inclinação: a inclinação correta é fundamental para garantir o escoamento da água da chuva, evitando acúmulo e possíveis infiltrações. Em coberturas com inclinação inadequada, o risco de danos aumenta consideravelmente.
Ventilação: o projeto deve prever a ventilação adequada da cobertura para evitar o acúmulo de calor, o que pode prejudicar o conforto térmico interno e a conservação dos materiais.
Drenagem: considerar a correta drenagem da água da chuva é essencial para evitar problemas de infiltração. O dimensionamento de calhas, rufos e a condução correta da água para o sistema de esgoto pluvial fazem parte deste planejamento.
2) Montagem da estrutura
A montagem da estrutura de apoio, seja de madeira ou metálica, é a etapa que garantirá a sustentação da cobertura. A execução precisa e cuidadosa dessa fase é fundamental para garantir a segurança e a durabilidade do telhado.
Passo a passo da instalação
1 - Preparação da base: verificação e nivelamento do suporte sobre o qual a estrutura será montada (pilares, vigas, laje).
2 - Instalação das peças de suporte (terças e caibros): na estrutura de madeira, as terças e caibros são instalados para garantir suporte às telhas. No caso da estrutura metálica, utilizam-se perfis metálicos.
3 - Fixação das tesouras ou pontaletes: em coberturas maiores, utilizam-se tesouras ou pontaletes para sustentar o telhado, distribuindo o peso de maneira uniforme.
Dicas para garantir uma estrutura segura e alinhada
- Verificar se todas as peças estão corretamente dimensionadas para suportar o peso da cobertura e as cargas de vento.
- Usar ferramentas como nível e prumo para garantir que a estrutura esteja perfeitamente alinhada.
- No caso de estruturas de madeira, certificar-se de que todas as peças estejam tratadas contra umidade e pragas.
3) Instalação do sistema de cobertura
Após a estrutura de suporte estar finalizada, inicia-se a instalação das telhas, lajes ou outro material de cobertura. A execução correta dessa etapa é crucial para evitar problemas como infiltrações e falhas estruturais.
Passo a passo da instalação
1 - Colocação das telhas: as telhas devem ser dispostas conforme o tipo e a inclinação do telhado. As telhas cerâmicas, por exemplo, exigem uma sobreposição adequada para garantir que a água da chuva seja direcionada corretamente e não infiltre entre elas.
2 - Fixação: as telhas devem ser fixadas adequadamente para resistirem à ação dos ventos e do tempo, especialmente em regiões de alta incidência de ventos ou chuvas fortes.
3 - Instalação de rufos e calhas: os rufos são essenciais para vedar as junções entre a cobertura e outros elementos construtivos (paredes, chaminés, etc.), evitando infiltrações. As calhas garantem a coleta da água da chuva, direcionando-a para o sistema de drenagem.
Cuidados com sobreposição e vedação
- Telhas de materiais como cerâmica ou fibrocimento exigem sobreposição mínima para garantir que a água escorra corretamente sem infiltrações.
- Na instalação de telhas metálicas, a vedação deve ser reforçada com o uso de fitas vedantes ou outros materiais que garantam a estanqueidade.
4) Acabamentos e detalhes
A última etapa envolve a finalização dos detalhes estéticos e funcionais, como o fechamento de beirais e cumeeiras, bem como a aplicação de acabamentos que garantam a longevidade e estética da cobertura.
Fechamento de beirais e cumeeiras
- Beirais: são as partes que se projetam para além das paredes da edificação. Seu fechamento protege contra a entrada de vento e água. Pode ser feito com telhas específicas ou painéis de madeira/metal.
- Cumeeiras: Conhecido também como espigão, é parte mais alta da cobertura, onde duas águas se encontram. A cumeeira deve ser bem vedada para evitar infiltrações, e o material usado deve ser compatível com as telhas para garantir o melhor acabamento e vedação.
Imagem: NUTAU-USP
Instalação de rufos e calhas
- Rufos: garantem a vedação entre o telhado e outras superfícies verticais, evitando infiltrações nessas junções.
- Calhas: coletam a água da chuva e a direcionam para um local adequado, evitando acúmulo nas extremidades do telhado.
Cuidados com acabamentos estéticos
- Pintura ou envernizamento: em estruturas de madeira, o envernizamento ou a pintura ajudam a proteger contra os raios UV, umidade e pragas. Em estruturas metálicas, a pintura ajuda a prevenir corrosão.
- Estética: escolha de cores e acabamentos que harmonizem com a edificação e a paisagem ao redor.
A correta execução de todas as fases da cobertura é essencial para garantir a durabilidade, eficiência energética e proteção da edificação. Cada detalhe, desde o projeto até os acabamentos, contribui para o desempenho final da construção.
Erros comuns na fase de cobertura e como evitá-los
Durante a execução de uma cobertura, erros podem comprometer não só a funcionalidade do telhado, mas também a durabilidade da construção como um todo. Abaixo, você confere alguns dos erros mais comuns e as soluções práticas para evitá-los.
Erros durante a execução
1 - Instalação Incorreta de telhas
As telhas precisam ser corretamente dispostas para garantir vedação e resistência ao vento e à chuva. Um erro comum é a sobreposição inadequada das telhas, especialmente em regiões com inclinações menores.
Consequências: infiltrações, telhas soltas ou que se deslocam com o vento, comprometendo a vedação do telhado.
Como evitar: certificar-se de que o tipo de telha escolhido está de acordo com a inclinação da cobertura. Seguir as especificações do fabricante para a sobreposição e fixação corretas, respeitando os encaixes e as normas de instalação.
2 - Falta de inclinação adequada
A falta de inclinação adequada impede o escoamento correto da água da chuva, o que pode causar acúmulo de água sobre o telhado.
Consequências: acúmulo de umidade e infiltrações que comprometem a estrutura do telhado e as paredes.
Como evitar: durante o planejamento, definir a inclinação correta de acordo com o tipo de telha e as condições climáticas locais. Telhas de cerâmica, por exemplo, requerem uma inclinação mínima maior que as de fibrocimento ou metálicas.
3 - Madeiramento mal dimensionado
Usar peças de madeira (ou estrutura metálica) subdimensionadas para suportar o peso das telhas e das cargas aplicadas (vento, peso da neve, etc.).
Consequências: desalinhamento da estrutura, deformação, ou até colapso parcial do telhado.
Como evitar: garantir que o cálculo estrutural seja realizado por um engenheiro ou arquiteto qualificado, levando em conta o tipo de material utilizado, a carga suportada, e as condições do local. Usar sempre materiais de alta qualidade e com tratamento adequado.
4 - Problemas com impermeabilização
A falta de impermeabilização adequada nas áreas críticas do telhado (rufos, calhas, cumeeiras, entre outras) pode permitir a entrada de água em dias de chuva.
Consequências: infiltrações, mofo, deterioração do forro e dos elementos estruturais, causando danos ao interior da edificação.
Como evitar: aplicar materiais impermeabilizantes em pontos vulneráveis, como rufos e emendas entre as telhas e a alvenaria. Usar mantas asfálticas, membranas líquidas ou outros impermeabilizantes indicados para a cobertura. Sempre verificar a qualidade da execução e realizar testes de estanqueidade.
5 - Drenagem inadequada
A drenagem deficiente ou mal dimensionada é um dos maiores fatores de acúmulo de água e infiltrações. Calhas, rufos e condutores mal instalados ou obstruídos podem causar transbordamento e acúmulo de água.
Consequências: danos nas beiradas do telhado, infiltração nas paredes, e alagamentos no entorno da edificação.
Como evitar: projetar corretamente o sistema de drenagem, dimensionando as calhas e condutores de acordo com a área de telhado e o volume esperado de chuvas. Manter as calhas e rufos sempre limpos de detritos para evitar bloqueios.
Soluções práticas para evitar problemas na cobertura
Dimensionamento adequado: certifique-se de que a estrutura (madeira ou metálica) seja dimensionada corretamente para suportar cargas e peso do telhado, e faça inspeções periódicas.
Inclinação correta: siga as recomendações do fabricante sobre a inclinação mínima das telhas. Se necessário, use materiais que permitam menor inclinação.
Instalação cuidadosa de telhas: fixe e sobreponha as telhas conforme as orientações, garantindo alinhamento desde a primeira fileira e o espaçamento correto.
Impermeabilização reforçada: use mantas asfálticas ou membranas em áreas vulneráveis (rufos, vales), certificando-se de que estão bem fixadas e vedadas.
Cuidados com a drenagem: limpe calhas regularmente e instale calhas e condutores de tamanho adequado para evitar obstruções e garantir escoamento eficiente da água.
Dicas para garantir a durabilidade da cobertura
Inspeção frequente: após a conclusão da obra, realizar inspeções periódicas, especialmente após eventos climáticos intensos (chuvas fortes, ventos ou granizo), para identificar e corrigir danos precocemente.
Material de qualidade: utilize sempre materiais certificados e de qualidade, tanto para a estrutura quanto para o revestimento da cobertura. Um pequeno investimento inicial em materiais melhores pode evitar gastos maiores com manutenção ou reparos no futuro.
Garantia de mão de obra qualificada: contratar profissionais capacitados e com experiência na instalação de coberturas garante que o serviço será executado corretamente, minimizando o risco de falhas.
Manutenção da cobertura
Manter a cobertura de uma edificação em boas condições é essencial para garantir a durabilidade, eficiência e proteção da estrutura. A manutenção preventiva reduz a necessidade de grandes reparos e aumenta a vida útil do telhado..
Cuidados periódicos
Inspeção de telhas, calhas e rufos:
- Verifique regularmente telhas soltas, trincadas ou deslocadas, especialmente após tempestades.
- Limpe calhas e rufos para evitar obstruções por folhas e detritos, garantindo vedação correta e evitando infiltrações.
Reparo de telhas danificadas:
- Substitua telhas trincadas ou quebradas rapidamente para evitar infiltrações.
- Use o mesmo tipo de telha ao realizar trocas, garantindo uniformidade e vedação adequada.
Impermeabilização e isolamento
Quando reforçar a impermeabilização:
- Sinais de problemas: manchas de umidade em paredes ou tetos indicam infiltração. Inspecione áreas vulneráveis como rufos, calhas e cumeeiras.
- Reforço necessário: em regiões com muitas chuvas ou telhados planos, reforce a impermeabilização a cada 5 a 10 anos, aplicando novas camadas de mantas asfálticas ou membranas líquidas.
- Foco em áreas críticas: verifique e impermeabilize junções entre o telhado e outros elementos estruturais, pois são mais suscetíveis a infiltrações.
Atualização ou instalação de materiais de isolamento:
- Isolamento térmico: o isolamento pode se deteriorar ao longo do tempo. Atualize materiais como lã de vidro ou EPS se houver mudanças bruscas de temperatura ou altos custos de climatização.
- Isolamento acústico: para melhorar o conforto em áreas urbanas, considere instalar materiais acústicos, como lã de rocha, especialmente se a edificação estiver próxima a fontes de ruído.
Custo estimado para a fase de cobertura
O custo da fase de cobertura depende de vários fatores, incluindo o tipo de material utilizado, a mão de obra necessária, o projeto da estrutura, e o tamanho da área a ser coberta. Vamos conferir alguns deles.
Estimativa do custo de materiais:
Telhas cerâmicas: oferecem boa estética e isolamento térmico, mas podem ser mais caras em mão de obra devido à necessidade de maior inclinação e sobreposição.
Telhas metálicas: leves e de instalação rápida, exigem menos estrutura de suporte, mas podem necessitar de maior investimento em isolamento térmico e acústico.
Telhas de fibrocimento: econômicas, com baixa capacidade de isolamento térmico e acústico. Exigem menor inclinação e menos peças por metro quadrado.
Importante lembrar que os custos variam com base no tipo de telha, estrutura de suporte (madeira, metal ou concreto), e materiais auxiliares (impermeabilização, calhas, e rufos).
Custo de mão de obra
A mão de obra inclui a montagem da estrutura de suporte, a instalação das telhas, o acabamento (calhas, rufos, cumeeiras), e a impermeabilização. O custo varia conforme o tipo de cobertura e a região do país, mas a mão de obra geralmente representa cerca de 30% a 50% do valor total da cobertura.
Diferença de custos entre tipos de cobertura
Vamos comparar o custo de materiais e mão de obra para três tipos de telha (cerâmica, metálica, e fibrocimento), aplicados em uma área de 100 m².
É importante lembrar que isso é uma estimativa e pode variar de acordo com sua região.
Exemplo de estimativa de gastos:
Telhas cerâmicas: R$ 6.000 (R$ 60/m²)
Madeiramento: R$ 3.000 (R$ 30/m²)
Calhas e rufos: R$ 1.000
Impermeabilização: R$ 1.000 (R$ 10/m²)
Instalação da Estrutura de Madeira: R$ 4.000 (R$ 40/m²)
Instalação das Telhas Cerâmicas: R$ 3.000 (R$ 30/m²)
Custo total estimado: R$ 18.000 a R$ 20.000, variando conforme o preço dos materiais e região.
Cobertura e sustentabilidade
A sustentabilidade na construção civil está ganhando cada vez mais importância, e a fase de cobertura tem um papel crucial na criação de edificações mais eficientes e ecológicas. Aqui, exploramos como materiais, sistemas e técnicas sustentáveis podem ser aplicados na cobertura, contribuindo para a preservação ambiental e a redução de custos ao longo do tempo.
Materiais ecológicos:
Madeiras de reflorestamento: optar por madeiras como pinus e eucalipto, cultivadas de forma sustentável e certificadas pelo FSC, ajuda a preservar florestas nativas.
Vantagens: Rápido crescimento, custo acessível, bom desempenho estrutural e contribuição para a captura de carbono.
Telhas recicladas: telhas feitas a partir de materiais reciclados, como plásticos e borracha, que imitam telhas convencionais.
Vantagens: Reduzem resíduos em aterros, são duráveis, oferecem bom isolamento térmico e consomem menos energia na fabricação.
Telhados verdes: coberturas vegetadas com plantas resistentes ao clima.
Vantagens: Aumentam a área verde nas cidades, reduzem a temperatura ambiente, melhoram o isolamento térmico e acústico, e ajudam na retenção de água da chuva, aliviando a drenagem urbana.
Eficiência Energética
Telhas Claras e refletivas
- Uso: telhas de cores claras, como branco ou cinza claro, refletem a luz solar, reduzindo a absorção de calor e mantendo a temperatura interna amena.
- Vantagens: reduzem significativamente os custos de climatização e melhoram o conforto térmico, especialmente em regiões quentes.
Mantas térmicas:
- Definição: instaladas entre o telhado e o forro, as mantas térmicas criam uma barreira contra o calor, feitas de materiais como alumínio ou polietileno.
- Vantagens: regulam a temperatura, contribuindo para a eficiência energética da edificação e diminuindo o consumo de energia para aquecimento e resfriamento.
Reaproveitamento de água da chuva
Sistemas de captação de água da chuva:
Composto por calhas e tubulações, esses sistemas direcionam a água coletada do telhado para reservatórios, onde ela é filtrada e armazenada para usos não potáveis, como irrigação e lavagem.
- Componentes: Incluem calhas dimensionadas, filtros de detritos, tubulações e reservatórios, podendo também ter bombas para distribuição da água.
Vantagens ambientais e econômicas:
- Ambientais: reduz a demanda por recursos hídricos potáveis e a quantidade de água a ser tratada, além de minimizar o impacto de enchentes ao captar água antes que atinja os sistemas de drenagem.
- Econômicas: o uso de água da chuva para tarefas domésticas diminui o consumo de água potável, reduzindo os custos mensais. A economia pode ser substancial ao longo do tempo, dependendo da cobertura e da frequência de chuvas.
Vantagens de um sistema integrado de captação de água da chuva:
Redução de custos operacionais:
- O reaproveitamento da água da chuva pode diminuir a conta de água em até 50% em residências, com economia ainda maior em prédios comerciais ou industriais devido ao alto consumo de água para manutenção e limpeza.
Sustentabilidade e conformidade com normas:
- Muitos municípios estão implementando normas que incentivam ou exigem o uso de sistemas de captação de água da chuva em novas construções, resultando em incentivos fiscais ou redução de taxas para soluções sustentáveis.
Autossuficiência e segurança hídrica:
- Em regiões com escassez de água ou racionamento, a captação de água da chuva proporciona uma fonte alternativa, promovendo autossuficiência hídrica e aliviando a pressão sobre os sistemas públicos de abastecimento.
Em resumo: investir em um planejamento de qualidade, com profissionais qualificados, não só evita erros graves, mas também otimiza a segurança, o conforto e a eficiência da construção, gerando economia a longo prazo.
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